A Terra não gera seres, apenas hospeda e reproduz.
Todas as formas de vida do planeta vieram de corpos celestes, estrelas e planetas distantes. Portanto somos todos alienígenas plantados por aqui como alface.
Nos imaginamos poderosos, mas estamos cercados de fragilidades. A Terra gira a uma velocidade imensa, 1.675 km por hora e qualquer mínima alteração extinguirá a humanidade. As cidades serão destruidas por terremotos e tsunamis. Os animais desaparecerão porque nao haverá como respirar.
E se a LUA apagar, desaparecer, a humanidade será extinta em segundos porque o planeta terá sua orbita alterada. Os mares tomarão tudo e serão lançados no espaço. Mas não só isso.
Uma mínima alteração no equilibrio do sistema solar será suficiente para eliminar as espécies da Terra, de Marte, Plutão, Saturno. Estamos todos ligados a tudo. Ligados a lua, ao sol, aos planetas, às constelações, a todo sistema. Mínimas alterações nessa rede afetarão o cosmos. É tudo tão gigantesco e tão minúsculo, tão poderoso e tão frágil. Cada dia, cada segundo pode ser o último. A vida é um milagre, a existência, o universo é um milagre.
Somos feito à imagem e semelhança desse universo. Temos minúsculas réplicas de estrelas, planetas, asteroides e meteoros dentro do corpo. Temos explosões ácidas e mares revoltos. Trilhões de moléculas na velocidade dos furacões que nunca se chocam. Qualquer alteração nessa ordem modifica o sistema e o corpo adoece para interromper o estrago e reconfigurar o programa. A morte é o boot da vida, a reinicialização.
Planetas e estrelas também morrem. O universo tem seus boots e suas reinicializações. Um dia nada mais existirá? Quando isso acontecer não haverá dias, logo não haverá referência. A inexistência só é possivel quando há existência. O último suspiro será um som, o mesmo som do primeiro suspiro. E onde há som há vibração, há existência. Logo não há fim. Estamos condenados à eternidade.
Comentarios