A consciência e a supraconsciência estão fora do corpo e independem do cérebro. A morte do corpo não interrompe a consciência nem a supra.
A consciência carrega as funções para as existências, incluindo as memórias.
A supraconsciência (chamada erroneamente de inconsciência) congrega as funções sofisticadas, avançadas, que levam à expansão do cérebro e do universo.
Supraconsciência é a mesma inconsciência ou subconsciência.
O prefixo “in” significa negação, o prefixo sub (subconsciência), indica escondida, subterrânea ou mesmo algo menor. O que sabemos é que inconsciente ou subconsciente é responsável por 99% dos nossos comportamentos, reações, inspirações e instintos. Entendo, portanto, que não faz sentido algo tão grandioso ser considerado como uma “negação”, como se houvesse vida própria ou alguma consciência na matéria inerte e morta do corpo.
Há ainda o sentido que considero equivocado de tratar a consciência como lucidez, noção, certeza, estar ciente de alguma coisa.
Se as pessoas estão cientes, por exemplo, de que fumar faz mal à saúde, não significa que têm “consciência” de que o ato poderá resultar em doenças e antecipar a falência do corpo, a morte. Sendo assim, o termo “consciência” extrapola o sentido de noção, certeza, lucidez. De forma idêntica, a palavra “inconsciente” não condiz com “sem noção, sem certeza, sem lucidez”.
Freud, Jung e tantos outros desde fins do século XIX aceitaram o termo “in” ou “sub” por desconhecerem ou não considerarem as várias dimensões por onde transitamos e que chamamos de estados alterados de consciência, projeções ou ainda espiritualidade. Negar isso é considerar que matéria é inexistência de energia e que a vida é consequência dessa inexistência.
Defendo que inconsciência não existe nesse estado de ausência de consciência. O sentido é o oposto, a supraconsciência, a potência máxima, a que sustenta todos os seres e garante a sobrevivência das espécies.
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
O que chamamos de expansão da consciência é, portanto, no meu entender, resultado do nível de acesso à supraconsciência que é infinita - algo como uma “cloud” onde estão todos os conhecimentos, informações, sonhos, tecnologias e criações de todos os seres do cosmos.
O corpo é como o hardware dos computadores, sua parte física com os componentes que os fazem funcionar mecanicamente. Mas sem os softwares, seus programas, eles não existem, são apenas um amontoado de peças. Sem consciência e supraconsciência, o corpo igualmente não passaria de um amontoado de órgãos.
As inteligências cognitiva, social, concreta e de adaptação (resiliência) estão conectadas à consciência. As demais – intuitiva, espiritual, abstrata e sensorial - estão conectadas à supraconsciência.
O cérebro tem funções de captar e transmitir sinais utilizando os programas do corpo, a mente. O pensamento é o movimento de transmissão de sinais e acesso a consciência. A meditação e a arte são movimentos de acesso à supraconsciência.
A inteligência não produz arte, produz cópias, diagramas, rabiscos.
Inteligência é capacidade de transferência da imagem para um corpo físico - o papel, a tela, o teclado, palco, cinema, a música etc.
Doenças são resultados de desequilíbrios no sistema. Problemas no hardware (corpo físico) interferem no software (corpo extra físico) e vice-versa. Desequilíbrios no software (boots) chamamos erroneamente de doenças mentais.
Desequilíbrios no hardware chamamos também erroneamente de doenças físicas. Ambos são resultados de falhas no acesso à consciência e à supraconsciência, por deficiência ou excesso.
A deficiência produz a maioria das doenças clinicas e psicológicas, o excesso produz os transtornos e as psiquiátricas. Todos os desequilíbrios têm relação com a egrégora, o ambiente, a malha quântica que envolve o hardware, desde a célula, o microcosmo, ao planeta, o macrocosmo.
Corpos sensíveis(sofisticados) são mais vulneráveis aos desequilíbrios da egrégora provocados por alimentos nocivos, incluindo a água, o ar e os pensamentos. Os efeitos atingem a origem da formação do sistema em nível fóton, a mais ínfima partícula do átomo.
Seres tão sensíveis estão nessa egrégora como parte da experiência do software global, a supraconsciência. O papel é elevar o nível de consciência individual com reflexos no coletivo, o objetivo final.
O que chamamos de saúde são os constantes e delicados ajustes no funcionamento de espírito e corpo, inteligência, consciência e supraconsciência. A operação é ininterrupta e qualquer deslize impacta no sistema. O movimento é constante, físico e extra físico. A ausência de um interfere no outro, retrai ou expande. A ausência do físico pode expandir o extra físico. A ausência do extra físico pode retrair o físico.
Manter esse funcionamento em equilíbrio exige habilidade (inteligência) evolução de consciência e canal aberto para a supraconsciência. O estado perfeito é o equilíbrio conectado diretamente à supraconsciência que chamamos de “modo automático”.
Esse estado perfeito é a meta, a grande busca. Na atual egrégora do planeta ainda é inalcançável. Para mudar a egrégora é preciso evoluir a consciência coletiva, ampliar seu acesso à supraconsciência cósmica. Nenhuma evolução será individual porque o individual não existe na supraconsciência, por isso a evolução é coletiva, planetária, universal.
Arthur
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