O INCONSCIENTE É SUPERCONSCIENTE
- 16 de out. de 2024
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Atualizado: 18 de out. de 2024
O pensamento é parte da imaginação que é parte das existências feitas de consciência.
Assim como a consciência, o pensamento não está na mente, no cérebro, mas no mundo invisível, logo ele também não morre. O corpo capta, amplifica ou sintetiza.
Freud não tinha idéia sobre a super inteligência que comandava seus pacientes. Na ausência de palavra, chamou esse mistério de inconsciência. Jung ampliou para inconsciente coletivo. Ambos erraram.
Para Freud a vida psíquica era povoada de pensamentos eficientes mas inconscientes, de onde se originavam os sintomas. “O inconsciente não é um lugar anatômico, mas um lugar psíquico, com conteúdos, mecanismos e uma energia específica”, defendia. Para o século 19 e inicio do XX, o pensamento freudiano fazia sentido.
Não faz mais.
O prefixo “in” sugere negação - intolerante, incapaz, insano, ausência de tolerancia, ausencia de capacidade, ausência de sanidade. Portanto inconsciente sugere ausência de consciência. Se consciência pressupõe existência, a inconsciência pressupõe inexistência.
Ocorre o oposto.
Em estados considerados inconscientes, o ser passa a existir além de suas capacidades físicas e psiquicas conhecidas, com uma superconsciência.
Então pode assumir extrema força em situações de hipnose e convulsões, ou poderes de telecinese, incorporações mediúnicas, viagens dimensionais, projeções, intuições, grandes descobertas ou ações absolutamente impulsivas, inclusive a violência.
Em todas as situações estará exposta a consciência exacerbada, a super consciência e não a ausência dela.
Os movimentos involuntarios, os reflexos instintivos, os repetitivos que sao 99% das nossas ações e reações são todas consideradas não conscientes ou subconscientes, outro termo reducionista. Isso significa dizer que nossa inteligência de sobrevivência, nossos atos instintivos de defesa são produzidos pela ausência de consciência?
Considero um equívoco.
É como querer defender que o funcionamento de todos os órgãos ocorre a partir da falta de consciência e não de uma superinteligência além de qualquer imaginação. Nosso corpo, nossa sobrevivência é garantida por essa superconsciência e não pela sua ausência.
A consciência nunca será menor, escondida, nunca será sub, nunca deixará de existir, nunca estará in. Ela sempre estará on, em todos os lugares, em todas as células e partículas do corpo. Ela está além do corpo. Apenas uma ferramenta consegue barrar essa tempestade de inteligências, a mente.
A função do cérebro é impedir que essa superconsciência leve o corpo à exaustão. A mente bloqueia, filtra, protege a explosão de memórias contidas nas trilhões de células e trilhões de bactérias, moléculas, enzimas, no DNA. A mente filtra as memórias seculares, controla as percepções e os impulsos da superconsciência no corpo. Afaste a mente e terá acesso à essa superconsciência, a grande inteligência.
Alguém dirá que isso é um absurdo e não se aplica a pessoas com deficits cognitivos, paralisia cerebral e quadros de ausência, autismo severo, esquizofrenias. Em todos esses casos, a mente produz bloqueios no trânsito de informações entre a grande inteligência e o ambiente. A consciência e a superconsciência continuam existindo apesar da incapacidade de comunicação.
As experiências de quase morte comprovam a imortalidade da consciência e o papel da superconsciência. Pessoas que morrem clinicamente e retornam depois dos procedimentos médicos relatam verdadeiras aventuras dimensionais durante os minutos “sem vida”. A grande maioria volta ao leito a contragosto. Durante um tempo fora do tempo, percorrem lugares inimagináveis como o filme da existência, cores impressionantes, paz profunda, plenitude, sentido de vida. Mas algo as chama de volta.
Lembram detalhes que jamais esquecerão. Após tais experiências, fazem verdadeiras mudanças de paradigmas, curam questões físicas, psiquicas e emocionais antes consideradas incuráveis.
O primeiro efeito é a ausência do medo da morte. Existem centenas de milhares de relatos, todos eles vivenciados em perfeita consciência. Durante os minutos de morte o ser inerte não está inconsciente, mas na sua plenitude de consciência, na sua superconsciência.
@Arthur
02.08.2023
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